segunda-feira, 4 de abril de 2011

No rio.

No rio.

Fui passear os meus cachorros.

Ao pé de casa, à beira rio,
encontro nisto o sossego
encontro o Sol e sorrio,
alimentando este meu ego.

Abrem-se em mim pensamentos, logros!

Embrenho-me pelo cheiro
agridoce e verde das ervas,
ignoro um Humano matreiro
esqueço tudo, esqueço as trevas!
Percorro os caminhos em pó
ao longe, avisto a Serra
fraga dura, pão de ló
que se avista desta minha terra
e, mesmo sentindo o rio
o seu perfume delicado
não sinto qualquer calafrio
sinto-me bem, sinto-me amado!
Sinto a alma
tal e qual, os meus cães no rio a correr
sinto em mim tanta calma
sinto a ternura a crescer!

Porque na paz deste rio
e no meio de tanto verde,
o azul das àguas afasta o frio
e a paz nunca se perde,
pois, seguindo o exemplo dos meus sábios animais,
a Natureza contemplo
por entre pensamentos e ideais!

do autor
Sérgio Moreira

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