por entre o pó da minha alma
em carne cravado, braveza calma
se queda em mim, este bravo espinho.
Aglutinado sobre silvas agrestes
empertigado em seu sofrer,
pequeno fruto a amadurecer
como as amoras, amoras silvestres.
Ao longe avista os belos seres
e lhes tem grande carinho
amor, poema, silva, espinho
aqui retratado nestes dizêres.
Comendo amoras apetitosas
Se esquecem dores tão espinhosas!
Do autor Sérgio Moreira, em dia de passeio pela veiga.
As amoras contêm em si as virtudes da vida campestre que a cidade não possui.O pó que elas possam ter não mata...
ResponderEliminarBelos versos.
Abraço.
Muito obrigado. Abraço.
ResponderEliminarSérgio