quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Amoras Silvestres.

Por entre o pó deste caminho
por entre o pó da minha alma
em carne cravado, braveza calma
se queda em mim, este bravo espinho.

Aglutinado sobre silvas agrestes
empertigado em seu sofrer,
pequeno fruto a amadurecer
como as amoras, amoras silvestres.

Ao longe avista os belos seres
e lhes tem grande carinho
amor, poema, silva, espinho
aqui retratado nestes dizêres.

Comendo amoras apetitosas
Se esquecem dores tão espinhosas!




Do autor Sérgio Moreira, em dia de passeio pela veiga.

2 comentários:

  1. As amoras contêm em si as virtudes da vida campestre que a cidade não possui.O pó que elas possam ter não mata...

    Belos versos.

    Abraço.

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