segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Pelos caminhos de Portugal...

Estas férias apeteceu-me algo diferente e se tal o pensei, tal o fiz e, lá foi a J5 por esse Portugal fora! Conclusão; debaixo de uma chuvinha aparvalhada que cai aqui na Figueira de Foz (onde pernoitarei), antes de amanhã continuar viagem rumo à minha querida Lanheses; pude uma vez mais (muitos dos sitios por onde passei já conhecia) constactar que este nosso Portugal é de uma colossialidade sem par, para ser visitado e conhecido! Pena ser à décadas tão mal governadinho mas...isto são outras cantigas...Bem...lema de férias-  desbravar pelos caminhos de Portugal, quase toda a costa nacional! Saí de Lanheses, rumo ao Alentejo (viagem longa para quem vai de autocaravana), mais própriamente distrito de Beja, à Zambujeira do Mar e nesta fiquei encantado, maravilhado com tudo; desde o parque de campismo, a aldeia (tão bela), o ambiente (tão sensualmente hippie e descontraído), as praias rochosas de águas calmas e quentes, o calor ofegante, as gentes (portugueses e estrangeiros também), a gastronomia, o luar e (este ponto mais particular) as "montanhas" de autocaravanas antigas que com o meu olhar se cruzavam! Amei e retornarei de certeza!


Rua na Zambujeira.

Praia do Meco ou, do Moinho de Baixo.

Mosteiro de Alcobaça.

Figueira da Foz

Afinal, vale bem a pena deixar o nosso dinheirinho para as férias, no nosso País! Após a Zambujeira, inicio da subida da costa Portuguesa. Três etapas! A primeira da já referida aldeia da Zambujeira até à Aldeia do Meco, em Sesimbra. Esta parte da costa bafeja-nos com sitios maravilhosos, desde Odemira, Vila Nova de Milfontes, Porto Covo e mais para cima a bela Serra da Arrábida, Palmela, Setubal (para esquecer) até chegarmos à Aldeia do Meco que (perdoem-me a inconfidência) me desiludiu bastante não fazendo em nada jus à fama que tem. A praia, essa sim, magnífica a perder de vista, o resto...só fama! Injustificada! Um amontoado de casas povoado por alguma gente de aspecto bem duvidoso e nem o famoso "Amo-te Meco" (ás moscas) salva a fotografia!

Segunda etapa; Meco-Figueira da Foz, voltam de novo as aldeias tipicas e belas, apanha-se logo a Lagoa de Albufeira; lago com paisagem a condizer...lindíssimo, para logo depois nos começarem a surgir mais e mais, pequenas aldeias até que passados alguns quilómetros de planície, começam a surgir as cidades de Almada (prédios e mais prédios) e Lisboa, travessia na mais que paga Ponte 25 de Abril e travessia da capital, para passados alguns quilómetros tomar o destino das Caldas da Rainha, Alcobaça (fascinante com o seu Mosteiro), Nazaré com as Mulheres das sete saias na rua anunciando imóveis para aluguer; perdeu-se o genuíno toque da mulher das lides do mar; praia e ruas apinhadas de gente (como se fossem mosquitos) e um sem fim de poluição, quer atmosférica, quer sonora! Nazaré, na minha perspectiva, traduz na perfeição a ideia daquilo que não deve ser o turismo de massas e por vezes o progresso...descaracterizaram totalmente a cidade! Enfim...continuando rumo à Figueira, apanhamos a terra do vidro e dos vidraceiros, a Marinha Grande, bonita e limpa (agradou-me) logo seguida de Leiria com o seu Castelo no alto a velar pela cidade para depois nos metermos pela linda EN109, entre frondosos pinhais e zonas dunares, até à Figueira, onde agora estou!

A terceira etapa será  Figueira-Lanheses feita, ainda não sei quando! Provávelmente amanhã...ou não...são as férias e vale bem aproveitá-las, mesmo que o tempo se tenha embrutecido!

Aproveitando o facto de ser fim de semana viajei sempre por Estradas Nacionais e IC´s, evitando assim uma pequena fortuna gasta em portagens e também, juntando o útil ao agradável, conhecendo o Portugal profundo!

Óbviamente que muito mais poderia referir neste post mas, acreditem, que se fosse redigir tudo, estaria aqui umas duas semanas ou mais (no mínimo) a escrever. Referi apenas alguns dos sitios que mais me marcaram pela positiva e alguns pela negativa.

Uma coisa é certa, como dizia a canção cantada por Mário Gil, concordando plenamente - Pelos caminhos de Portugal/ eu vi tanta coisa linda/ vi o mundo sem igual...


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