quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Adeus Novembro...

E assim nos despedimos de Novembro, em Lanheses, com a erva dos campos molhada pelo orvalho da manhã e com um céu azul pintado com algumas nuvens à mistura, onde por trás destas, se mostra várias vezes um tímido Solinho de Outono.

Caminhamos aceleradamente para o Inverno e para o final de mais um ano civil e de repente dou por mim a pensar enquanto fumo o primeiro cigarro do dia, em como o tempo passa depressa! Ainda há poucos meses [no inicio do ano] me passeava em Roma, de mãos dadas com aquela que escolhi para minha companheira nesta aventura que é a vida; embebedado com a beleza e romantismo da cidade museu e toda a sua historicidade, para hoje, agora e aqui, sentado à mesa onde tomei calmamente o pequeno almoço; me aperceber e reflectir que o ano de 2011, está no fim e todos estamos um pouquinho mais velhos...

Apeteceu-me comemorar este final de Novembro, mesmo apesar de, não ser um dos meses que mais aprecio, juntamente com Dezembro; com uma publicação no blogue enquanto ouvia um tema musical da autoria do carismático compositor John Barry (do qual sou fã confesso, apesar de já ter desaparecido da esfera dos vivos) e gozando a beleza da carismática e bela aldeia de Lanheses, enquanto tomo o café da manhã e vejo agora, ao contrário de à dias atrás, o portentoso Castanheiro da Quinta do Capitão, despido já de folhagem e sobranceiro na imagem que tenho da minha vizinhança.


Despeço-me então de Novembro, aqui no blogue, com o tema - Somewhere in time - de John Barry, num vídeo com cenas de um drama romântico que muito me agradou ver, no já longínquo ano de 2000; falo de - Autumn in New York - (Outono em Nova Yorque), protagonizado por Richard Gere e Winona Ryder, remake de um outro, produzido e realizado em 1980, com o tema da banda sonora original acima citada e, na altura protagonizado por Christopher Reeve (o super homem) e a belíssima Jane Seymour.


Novembro, ao contrário do habitual e apesar dos dias pequenos e frios, deixa-me uma lembrança doce (ao passear pelos verdes campos da Veiga) e uma memória de ter passado dias bonitos, se calhar a fazer as pazes com a negativa percepção que o meu pensamento tem acerca dos dois últimos meses do ano, que, continuo a afirmar, são alguns dos que mais detesto, no calendário anual!

Vou continuar a saborear o café matinal e olhar pela janela, contemplando, uma aldeia que me reconforta e cativa mais, a cada segundo, minuto, hora que passa, neste desfile que é a minha vida!

Adeus, Novembro de 2011!


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