Miro as águas em movimento
deste rio, que é o Lima
acometido em pensamento
que com o Rio e o Sol, rima.
Uma lágrima os olhos vertem
depois, um sorriso de criança
ao ver estas águas que correm
inundadas em lembrança.
O rio parece mais belo
nesta época que é o Inverno
o branco sobrepôs o amarelo
que gela, o sentimento interno.
Mas, sentado à beira do Lima,
logo vem um afoguear
o Lethes que com a alma rima
em mim, calor vem depositar.
Estas águas a correr
em direcção à sua Foz
calmas, serenas e a esquecer,
as dores, quando estamos sós!
Sentado mirando este rio
o repito muitas vezes
sozinho pensando, a fio
que doçura tens, Lanheses!
do autor Sérgio Moreira
Parabens Sergio.
ResponderEliminarUm Abraco
Obrigado caro amigo. Dei por mim, pensativo, sentado no banco em madeira do passadiço do cais em frente ao Lima e por baixo de um dos dois Carvalhos que lá ocorrem, como saberá, na nossa freguesia, quando me ocorreu registar este momento em poema.
ResponderEliminarAqui fica, agraciando esta aldeia que é Lanheses.
Abraço
Sérgio.