quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sugestão de leitura - "COMER ORAR AMAR."

Este mês a minha sugestão de leitura é destinada ao público feminino, sem menosprezar, claro está, o masculino; eu sou homem e adorei lê-lo, até mais que a minha esposa, a quem o ofereci, pois achei-o e acho uma ode ao modo de ser e pensar feminino, curiosamente, ela não gostou e eu adorei (enfim... coisas de mulheres); mas, o livro que trago aqui ao blogue é sobre mulheres e aborda variadas temáticas enquadradas no que é o incrível espírito de uma mulher. Muito mais complexo que o de um homem!

O título em si já diz tudo, COMER, ORAR e AMAR,  relata-nos a história de Elizabeth Gilbert (contado na primeira pessoa) que tinha tudo na vida para ser feliz; um bom marido, uma casa de campo e uma carreira de sucesso, tudo aquilo o que uma mulher pode desejar, mas no seu caso...não o era! Após muita introspecção e de uma arrasadora crise existencial, decide deixar tudo para trás, enfrenta um divórcio difícil e parte à aventura, talvez, numa busca incessante por se encontrar consigo mesma, dividida entre o desejo de prazeres mundanos e uma transcendência divina.

Quando dá por ela, está em Itália, onde experimenta a delícia da dolce vita, em seguida parte para a Índia em busca de espiritualismo e rigor ascético, para de seguida na Indonésia, em busca de encontrar o equilíbrio, encontra, sem esperar, o amor!

Um livro delicioso de se ler, que deu origem ao filme com o mesmo nome "Eat Pray Love", estrelado pela actriz americana Julia Roberts e que foi um sucesso de bilheteira.




A mim deu-me um gozo enorme lê-lo e descobrir um bocadinho mais acerca dos insondáveis mistérios que encerram a mente e o corpo femininos, esse ser transcendental. Enquanto o homem é mais terra-a-terra no seu modo de pensar e de agir, reage por estímulos e instintos, deixando-se fluir com extrema facilidade no materialismo físico, sem por vezes medir ou orquestrar as consequências disso; a mulher é um ser [muito] superior nestas matérias, muito intuitivo (como podem ver não sou nada machista) tudo tem de ser reflectido e devidamente ponderado, não havendo lugar para erros, embora, quando o queira, também ela, gosta de se imiscuir nos maravilhosos prazeres da carne e do "pecado"; e quando o faz (!), a mulher, consegue em tudo, ser superior ao homem...e no final, consegue encontrar-se a si própria e descobrir o amor; claro, tem de acontecer o amor porque é isto que está na natureza da mulher, o amor!

Dou por vezes por mim a pensar em como seria este mundo sem esse ser, a Mulher e chego sempre ao mesmo modo de pensar por mais voltas que dê ao cérebro - Isto só com homens seria uma selvajaria total! Um imenso coito sem fim...e sem sentido, um festival de urros e berros! Aquele corpo voluptuoso tão diferente do nosso, a mim, tolda-me os sentidos (lá está a minha natureza masculina a vir ao de cima)!

Este livro mostra-nos, através do relato na primeira pessoa, o que é ser mulher e toda a sua espiritualidade (gostei particularmente do capítulo indonésio pois sou um admirador do Oriente e deste país misterioso (entre outros) situado nos antípodas do nosso e, da nossa cultura), em busca de si. Caso não queiram ler, vejam o filme, pois é muito bom e segue em tudo a linha do livro de Gilbert!

Na minha opinião e vale o que vale, todas as mulheres deveriam lê-lo, algumas mais que outras...especialmente, as que precisam de se emancipar em termos de espiritualidade; mas, todas, todas, deveriam lê-lo!


Boas leituras!





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