segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Aquele cardume.

Num daqueles momentos silenciosos
enquanto o rosto fita as águas,
nelas afogando tontas mágoas
e todos os pensamentos dolorosos...

Aquecendo-me a alma e o coração
nadando nelas, vejo um cardume,
no íntimo, o calor cresce como lume,
navegando nas palavras deste refrão!

São peixes, que sendo o que são,
que nadando na água sem cessar,
em mim provocam emoção...

Vendo neles um tão belo navegar.
Muitos peixes, um cardume, em plena navegação
fomentando alegria, a quem da margem, o está a observar.


 








(do autor Sérgio Moreira, enquanto fotografava um pequeno cardume nadando nas águas do Lima)






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