terça-feira, 4 de setembro de 2012

FESTA no MILHEIRAL...foi assim!!! (1ª parte)

A felicidade voltou e contrariamente ao que tinha suposto, participei à semelhança da anterior edição de 2011, em mais uma Festa no Milheiral, o convívio para toda a aldeia e para a sua vasta comunidade.

Esta é a cobertura feita da Festa no Milheiral, através do olhar deste forasteiro, que admira esta aldeia e as suas gentes simples...
 
O dia, diferindo do que sucedeu o ano passado, com uma chuva torrencial a cair na noite de Sábado para Domingo, despontou para esta edição de 2012 do Milheiral, lindo e solarengo, quente quanto baste para que fizesse com que muitos dos lanhesenses e forasteiros que rumaram até às zonas do lindo Parque Verde e da fabulosa e cuidada margem do Lima, evitassem sair de baixo da sombra maravilhosa dos Carvalhos, Amieiros e Salgueiros que naquelas zonas ocorrem e lhes proporcionava.
 
Por incrível que pareça e deu-me essa estranha sensação, me pareceu que este ano, se o Milheiral tivesse a duração de dois dias, ou seja Sábado e Domingo, teria tido público suficiente e em massa para que esta festa durasse esses mesmo dois dias, tal a afluência de lanhesenses e forasteiros que no Sábado, durante todo o dia, foram afluindo à zona do Parque Verde na perspectiva de guardar um bom lugar para posicionar mesas e cadeiras e degustar todo o espectáculo que iria em breve ali ocorrer. Que enorme confusão, mas que bela moldura humana...às páginas tantas em plena tarde de Sábado mais parecia estarmos no Domingo do Milheiral, quer pela azáfama que incutem sempre os últimos preparativos entre as gentes que trabalham para que esta festa se realize em perfeitas condições, quer pelo elevado número de curiosos e curiosas que queriam "cuscar" um pouco na tentativa de antever e adivinhar o que iria acontecer! Fantástico! Daqui lanço o repto à edilidade e membros da organização deste evento, que tal uma aposta num Milheiral "non-stop", um fim-de-semana...tal a grandeza que este evento atingiu, que mais me parece que a fasquia (mais que ultrapassada) está tão alta, que outra variedade de evento terá de ser organizado, nesta, que a cada ano que passa, começa a ser a festa da comunidade lanhesense!
 
Fica aqui o repto lançado, e segundo o que conheço dos membros da organização, sei que não viram nunca a cara aos desafios, pelo contrário, tal como em campo aberto o forcado pega o touro pelos cornos com extrema resolução assim eles vivem a vida e este sentido que têm de servir a comunidade...basta, para tal, ver a qualidade e enormidade que este evento atingiu!
 
Como referi atrás, o dia começou solarengo e quente (extremamente quente) e assim se manteve até ao momento em que o Sol se pôs a Oeste e a noite começou a cair...mas nem a presença desta, fez com que os lanhesenses arredassem pé do Parque Verde. Às nove horas e trinta minutos já os veteranos inscritos no torneio amigável de futebol interfreguesias disputavam a bola nos primeiros "duelos" futebolísticos do dia e já a Avenida Rio Lima se enchia de carros e das gentes que vinham para participar neste alegre convívio. Convém referir que a hora de início desta edição do Milheiral estava marcada para as doze horas...entre as nove e as dez horas da manhã o Parque Verde estava já repleto de gente! Chegavam também nestas primeiras horas da manhã aqueles que seriam alguns dos grandes protagonistas desta edição do Milheiral...respondendo ao desafio lançado pela organização, alguns dos habitantes dos vários lugares da nossa aldeia, em conjunto ou individualmente, construíram espantalhos, numa perfeita alusão ao que nesta festa é cantado e elevado, a natureza, o campo, o trabalho e Lanheses! Cerca de quinze espantalhos surgiram conduzidos pelas mãos dos seus "artesãos" na zona do Prado dos Freixos, onde, em lugar destacado ficariam ali expostos, tendo como pano de fundo a veiga e o milho, o cenário natural e de acordo com o propósito para que são criados, repousarem na veiga, hirtos e espantando a passarada, para depois serem apreciados por júri independente e submeterem-se a concurso!
 
 
 
Muitos foram os curiosos que durante todo o dia visitaram com curiosidade os magníficos trabalhos executados pelos lanhesenses que aderiram enérgicamente a mais um desafio lançado pela organização do Milheiral.
 
 
 
 
 
Autênticas "obras de arte" surgiram a concurso.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em seguida seguem-se...rostos, rostos que serão banhados pela brisa fresca dos ventos...
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entretanto, chegavam as doze horas e tinha início mais uma edição da Festa no Milheiral e como o calor apertava e as gargantas estavam secas, foi chegando o tempo de todos os participantes começarem a tomar o seu lugar à mesa e amparar o estômago e mesmo o fígado, com os petiscos e bebidas trazidos de casa ou servidos na tasca...só visto...toda uma zona plena de um imenso mar de gente, que em enorme algazarra, alegria, cantigas e muitos brindes à mistura, iam degustando em jeito de piquenique, o almoço, tudo sobre as frondosas sombras do arvoredo do Parque Verde...
 
 
Com o amigo Doro Cunha!
 
 
 Olha que vizinhos nos calharem em sorte...em boa hora, diga-se!
 
 
Um mar de gente, por baixo do arvoredo no Parque Verde...
 
 
A miudagem sempre divertida...este é o futuro de Lanheses!
 
 
 
 
 
Tio Belarmino, sempre bem disposto, posando para a objectiva da Fuji...
 
 
Saúde...e amizade, é o lema desta gente!
 
 
E alegria...
 
 
 
 
 
Matando a sede, na tasca!
 
 
 
 
 
Quem diria que este alegre jovem "vestido à civil", conduz espiritualmente as almas desta aldeia!?! Um bem haja!!!
 
 
Colegas...
 
 
...e amigos...
 
 
...artesãs da Agra...
 
 
O descanso do guerreiro Artur...(risos)
 
 
 ...love is in the air...
 
 
 
 
 
...mais três artesãs da Agra...
 
 
 
 
 
Desta mesa, posso confirmar pois experimentei, saiam fresquinhos uns pastéis de nata divinais...parabéns Alice!
 
 
O relógio, esse, é que não pára, e com a passagem dos minutos, chegava em breve o tempo de ocorrerem os primeiros espectáculos agendados no cartaz desta grandiosa festa e entre, mais uma saborosa trinca num naco de roliço e polpudo chouriço e mais uma copada de verdadeiro "champagne français" servido pelo amigo Doro, foi chegado o tempo de me levantar, passar a Fuji para as mãos da minha assistente do momento e segurar com orgulho, o espantalho construído pelas moças da Agra, que numa grande mostra de bairrismo e amor à sua terra, uniram esforços e com o tempo muito limitado, pois os afazeres da vida quotidiana assim o mandam, prepararam aquele (pelo menos para mim) que era o mais elegante dos espantalhos postos a concurso...o da Agra...desculpem a parcialidade de critério...
 
 
Continua...
(Como a festa, grandiosa em tempo e em registos fotográficos, assim como registos em vídeo, entendi dividir a "reportagem" sobre este grande acontecimento em três partes; assim sendo, continuará no próximo post)
 
 

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