sábado, 15 de setembro de 2012

Intrigante condição humana!

Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma...frase escrita por Irene Lisboa, que deu título a uma das suas obras mais emblemáticas, entre outras das muitas que escreveu, enquadrada com a vivência típica dos princípios do Século XX, vistos pelo olhar de uma mulher, que vivendo num mundo de homens pelos mesmos nunca se deixou subjugar, que chegou a usar três pseudónimos masculinos para poder continuar a escrever e publicar a escrita que tanto amava e que era a sua vida. Mulher, que nunca se deixou resignar, ainda como agravante, ter vivido em tempos de pleno Estado Novo, tempos em que a liberdade de expressão era nula e a emancipação feminina, uma miragem bem longínqua no horizonte de cada um destes belos seres...a mulher!
 
Esta frase associada à imagem que posto em seguida e que me deixou pensativo durante alguns minutos, quando a visualizei, vem realçar a minha dúvida quanto à intrigante condição humana, o que somos e para que destino ou fatalidade caminhamos, todos...humanidade...
 
 
 
 
 
 
Logo em jeito de resposta à frase postada na imagem, me surgiu no pensamento a frase de Irene Lisboa, e uma das mais fortes que conheço no léxico português...
 
 
UMA MÃO CHEIA DE NADA, OUTRA DE COISA NENHUMA...
 
 
 
 

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