sábado, 1 de setembro de 2012

Tristeza...

Tristeza de morte...é assim que me sinto neste momento...!!!! Ainda por cima uma frase não me sai da cabeça - ...não tens amigos...- se calhar até é verdade, para infelicidade minha ou talvez não; os meus amigos há muito têm sido as árvores da veiga e da zona do rio, os pássaros, os visons, as cegonhas e todos os peixes do Lima que à minha beira na margem vêem nadar e talvez por isso a esta hora em vez de estar a ajudar o pessoal que prepara o "Milheiral" (onde gostaria verdadeiramente de estar) e peço-lhes desculpa, mas estou sem cabeça para tal, estou aqui sentado na esplanada de trás de minha casa, contemplando todo este imenso verde que rodeia a mesma, com a visão turva por motivo do extremo estado nervoso em que estou e de profunda tristeza, porque algo realmente não vai bem...tenho a visão a rodopiar no olho direito e pareço um mutante...e talvez me fizesse bem conversar com alguém!
 
Mas eu sou assim, quando estou mal, estou mal para todos, isolo-me, e degusto a minha tristeza sozinho acabando nunca por conversar com alguém! Talvez por isto agora escreva aqui neste blogue criado com tanto carinho, com as lágrimas a escorrerem-me pelo rosto abaixo (eu não tenho vergonha em afirmar que choro, porque todo homem que é homem, não terá nunca vergonha de afirmar que por vezes também chora...) em jeito de desabafo com algum personagem imaginário...talvez...simulando uma conversa!
 
Ouvindo "Somewhere in Time" de John Barry, escrevo estas linhas de modo a que o espírito se alegre e a alma se componha, se banhe de felicidade, porque estes dias a mesma, tem andado muito afastada de mim!
 
 
 
 
 
Volta! Felicidade...
 
 
 
 

2 comentários:

  1. Caro Sérgio

    Mas que raio de conversa é essa !!! tristeza de morte !?
    Esquece o Somewhere in Time" de John Barry deita ao lume
    “Smoking in the water”dos Dee Purple agasalha-te com uma
    cervejinha fresca, dá as ultimas passas nessa maldita beata e
    bota para o pc essas tuas excelentes fotografias do Milheiral.

    Um abraço de um amigo

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  2. Meu caro Sérgio: lamentavelmente, ó hoje me dei conta do desabafo que deixou no blogue, porque, como bem sabe, o Milheiral deixou marcas bem fundas em quem já não é propriamente uma criança -foram dois dias frenéticos para que tudo corresse pelo melhor; e desta vez não estava lá o Sérgio para ajudar -estranho!!! A vida tem destas coisas: sem querer, fazemos mal a quem ou àquilo de que mais gostamos (não é verdade que o meu amigo Sérgio é um amante do Parque Verde e dos eventos que lá ocorrem, seja de que natureza for?) Entristece-me e não aceito a ideia de um "divórcio" com Lanheses, pela simples razão de que Lanheses não é, felizmente, representada por um ou outro PARASITA, MAU-CARÁCTER que se lembra de dizer mal ou fazer mal a quem ENOBRECE a freguesia, como o Sérgio tem sabido fazer sem que esteja à espera de contra-partidas. Por isso, eu, e tantos como eu, aqui ou fora daqui, esperamos que se não deixe abater, derrotar por energúmenos invejosos, cujo lema é: destruir, destruir, destruir. Não tenho o direito de lhe chamar amigo (somos tão diferentes em idade, em ideologia, na forma de estar na vida), mas isso não me impede de o considerar um amigo a quem muito prezo e admiro. Conte, se não com mais ninguém, com a minha estima e amizade. E peço-lhe, tal como o fez o Bota Quartilho, que "passe para cá as habituais excelentes fotos que tira, do Milheiral, das aves, dos recantos de Lanheses. Um abraço amigo do José Alberto Amorim

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