quinta-feira, 1 de novembro de 2012

VASSOURAS!

Enquanto ajudava a minha sobrinha a ganhar inspiração para um poema a ser realizado como trabalho de casa trazido da escola, entrei na brincadeira, porque muitas vezes é brincando também, que se ensinam os mais novos ou pelo menos os conseguimos cativar ainda mais para as actividades curriculares que têm de desenvolver e, como dizia, entrando na brincadeira, resolvi criar também eu o meu poema sobre o tema que a professora ditou - Vassouras - escrito em quatro estrofes divididas em quadras! Cada um escreveu o seu poema e no final lemos um ao outro o resultado que deu a conjugação de palavras escritas por cada um dos dois! Acompanhadas claro, por sonoras gargalhadas, enquanto líamos um ao outro a mixórdia de letras conjugadas, dando um sentido ritmado e rimado ao texto final! Confesso que nunca na vida me passou pela cabeça escrever sobre vassouras (entendo-o como espírito de Halloween transmitido na escola), mas agora, revivendo esses doces momentos, em que um adulto brinca com uma criança, dou por mim a pensar como este lúdico trabalho de casa se tornou até divertido! E como vou despontando numa criança o interesse pela poesia, essa subtil arte de escrever e descrever por via de rimas, versos, os diversos estados da alma...
 
Não interessa para nada este poema, nem muito menos vem de encontro ao tema deste blogue, no entanto, não resisto a partilhar com todos a interpretação que faço das vassouras...
 
 
VASSOURAS
 
 
Pediram-me um poema
que com vassouras rime
com afinco, me atiro ao tema
de um modo sublime.
 
São vassouras, vassourinhas,
servem para limpar,
os detritos das alminhas
que passam a vida a pecar!
 
Vassouras normais, não são para mim,
essas, servem somente para varrer
o lixo, que na alma se acumula assim
e que me dói, só de o ver!
 
Portanto, à vassourada,
varro os pecados desta vida
com uma seca rabanada
passo a vassoura de forma sentida!
 
(do autor Sérgio Moreira)
 
 
 

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