sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Já não existem árvores na Junta!

Num misto de incredulidade e também de conformidade, o autor do blogue apercebeu-se ontem dia 14 de Fevereiro, por sinal até, dia dedicado ao romantismo, de uma atitude nada romantica, quando circulando pelas cercanias do edifício da Junta de Freguesia, se apercebeu que o que restava do património arbóreo que restava no logradouro do belo e histórico edifício, estava a ser abatido; nomeadamente uma grande Faia, que era decepada por etapas, dada a sua grandeza, com uma pessoa empoleirada num dos seus ramos, cortando aqui e ali, de modo a que a árvore fosse abatida!
 
Não será mentira nenhuma, se o autor do blogue aqui mencionar que é um acérrimo defensor das árvores e notoriamente contra o abate destas, por qualquer motivo, seja de cariz económico, seja de cariz público, seja até de cariz paisagístico. No entanto e após fundamentada explicação por fonte ligada ao executivo da Junta de Freguesia, o autor do blogue veio a saber que a grande Faia representava um perigo público pois o seu tronco estava oco e podia ser derrubada a qualquer momento por algum vento mais turbulento, como ainda há poucos dias se fez sentir e que derrubou na mesma área outro exemplar, mais novo, que estava de perfeita saúde. Este abate foi decidido após análise de técnico da Câmara Municipal de Viana do Castelo, para esse efeito devidamente credenciado!
 
A natureza tem destas coisas curiosas, tal como o rapaz novo que não soube aproveitar as suas capacidades e pujança física para lidar com a tormenta, tendo à mesma sucumbido, foi o homem velho que com a sua calma, ponderação e muitos anos a lidar com ventos, soube combater a mesma tormenta e à mesma escapou, vencendo-a! Assim aconteceu com esta Faia, mantendo-se firme e hirta contra ventos e tempestades, mas que agora não resistiu à batoteira acção da motosserra e sucumbiu às mãos do homem!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


O autor do blogue, tem conhecimento também, que uma solução mais arbustiva está em projecto para o logradouro, onde serão plantadas novas espécies substituindo as abatidas, para que esta bela sede, este edifício belo, não fique de todo despido, sem vegetação que o componha e o engrandeça ainda mais em beleza! Aliás, mais não seria de esperar de um executivo que tem primado excelentemente pela causa ambiental, mostrando para ela, bastante sensibilidade!.

Pese a tristeza que sente, sempre que vê imagens destas, o autor do blogue, sente também que este executivo primará pelo bom senso ambiental e talvez numa espécie de reconforto para a alma, saiba ou queira talvez acreditar, que ali virão a ocorrer novas e belas formas arbustivas!

A verde aldeia de Lanheses assim merece, uma sede de órgão de soberania que se paute pela componente ambiental, tal e qual a aldeia que representa, e não despida de verde!




 

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