terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Observando a águia e a garça, na veiga!

Dois dos maiores exemplares da avifauna lanhesense, que ocorrem com regular frequência nos terrenos da veiga foram "brincando" com o autor do blogue, numa espécie de jogo do gato e do rato, e que resultaram em alguma fotografias postadas abaixo. Curioso o facto de que estes "gigantes" do céu lanhesense, quando comparadas com outras espécies de tamanho mais diminuto das que abundam pela veiga, partilharam o mesmo céu em alguns voos, sem contudo se chegarem muito um ao outro, numa mostra inequívoca de que tamanho também provoca respeito! Numa autentica luta de titãs, caso a mesma viesse a acontecer, o autor do blogue não imagina quem sairia vencedor!!! No entanto consegue imaginar a tremenda brutalidade que fortes e grandiosos bicos infligiriam no corpo de cada um dos oponentes!
 
Sem se aproximarem, águia e garça partilharam o céu lanhesense, assim como os ramos do arvoredo que por ali ocorre, e por feliz acaso o autor do blogue munido da sua Fuji estava presente!
 
 
A Águia-de-asa-redonda, pousando nos salgueiros da veiga.
 
 
 
A Garça-real-europeia, resguardando-se de olhares, nos ramos dos carvalhos da veiga.
 
 
 
Observando atentamente os movimentos de quem a fotografava a grande distância.
 
 
 
Idem, mas fotografada a relativa curta distância!
 
 
As curiosidades do reino animal, são muitas e nestes momentos se descobrem algumas particularidades das espécies retratadas. A águia, mantém sempre o observador a grande distância sobre apertada vigilância (dona de um olhar de tremendo alcance) e ao mínimo gesto da parte do último enceta sempre rápida fuga para local mais recôndito! Um espectáculo visual único quando abre as sua grandiosas asas e paira no céu! Já a garça, mais calma e com um principio de voo bastante mais lento, quando comparado com o voo da águia dada a sua grande envergadura, logo, mais pesada, enceta quando ameaçada, pequenos voos cirúrgicos que a mantêm afastada do perigo, mesmo que o perigo fosse (neste caso) a presença do autor do blogue, que perigo algum representa para estes belos exemplares, pois a sua presença no local é meramente contemplativa e da mais pura admiração! Eles não o sabem! Claro, estes animais estão mais que habituados ao estridente som que é uma arma quando dispara o projéctil que aloja no seu interior em dias de caça, não sendo de admirar que se ponham em fuga perante qualquer facto que achem minimamente estranho!
 
 
 No entanto, inundam de beleza o olhar de quem as contemple, livres e selvagens!

 

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