quinta-feira, 18 de abril de 2013

CORVO-MARINHO-DE-FACES-BRANCAS.

Hoje ao passar pelos arredores dos belos terrenos que ladeiam as margens do regato da silvareira que desagua no Lima e da pontelha metálica que serve a ecovia e faz ligação entre as freguesias de Lanheses e Fontão, com maré baixa, o autor do blogue ficou deveras surpreendido com o quadro que se deparava frontal ao olhar numa das ínsuas que se formam no meio do Lima, quando a citada maré está mais baixa. Acompanhados por duas gaivotas, um pequeno bando composto por quatro corvos-marinhos descansavam ao Sol nas areias da ínsua e por longos e deliciosos minutos, o autor do blogue agachado entre as ervas pôde fotografá-los demoradamente e apreciar toda a beleza que emana destas belas aves, facto que agora com prazer imenso gostaria de partilhar com os leitores desta página virtual, como se poderá verificar nas fotografias a seguir postadas!
 
 
 
O bando avistado da margem juntamente com um casal de gaivotas.
 
 
Um pouco de zoom na Fuji e cá está o pormenor!
 
 
Fotografia bem sacada onde se podem observar dois típicos pormenores desta bela ave, o peito e ventre branco no indivíduo à esquerda e dorso negro no indivíduo à direita.
 
 
Típico bico amarelado do segundo indivíduo à direita.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perguntará o leitor, mas porquê a importância deste avistamento? O Corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo) é invernante, ou seja, ocorre maioritariamente junto a estuários, zonas lagunares costeiras, rios e até barragens durante o Inverno entre meados de Setembro a meados de Abril, para depois ser raro avistar-se no nosso país durante a Primavera e o Verão, excepto se se tratem de indivíduos imaturos ou não reprodutores, pelo que, este avistamento, se reveste de extrema importância quer pela beleza destas aves quer fundamentalmente pela raridade da ocorrência!
 
Habitualmente apelidado de "Cormorão", é uma ave que se encontra longe do risco de extinção apesar dos inúmeros problemas que tem vindo a enfrentar nomeadamente com a acção humana junto às orlas costeiras, poluição e degradação de habitat.
 
O autor do blogue poderia agora inúmerar um sem fim de aspectos com este pelecaniforme relacionados, prefere no entanto, mesmo que a imagem desta ave não lhe saia da memória, realçar o quão bela, agradável e idílica é a paisagem junto à foz do regato da silvareira e quantos e tão memoráveis encontros de cariz natural o autor do blogue já ali, naquele espaço, viveu!
 
Esta foi, para um amador no que toca a observação de aves, depois da formação tirada no fim-de-semana passado, a cereja no topo do bolo!!! Venham mais algumas...
 
E, venham daí uns binóculos...
 
 

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