sábado, 20 de abril de 2013

UM SEM FIM DE MALMEQUERES!

Um sem fim de malmequeres
um inocente rosto de criança
numa balada, serenata de prazeres,
quem sempre a ouvir, de a ouvir nunca se cansa!
Cabelos livres, soltos, a solto vento
pétalas de tão intensa cor
verdes estames de encantamento
amarelo imenso reflectindo amor!
 
Sorriso branco tão luminoso
final de tarde assim tão quente
sentimento tão caloroso
que arde ardendo, em quem o sente...
Ai esse olhar, esse sorriso!
Ai...misturado em tantas flores
esse apelo de criança, simples, preciso,
banhado por amarelo mar de amores!
 
Estas são horas deliciosas
as que assim juntos passamos
entre flores, árvores e mariposas
correndo pela veiga e juntos brincamos!
 
Veiga esta que deu milho
espiga ao Sol, gerada, feita natureza,
que a este negou um desejado filho
cantiga, fado, choro, tristeza!
E assim ao ver-te nesse mar
de consolo, e de amarelos malmequeres,
sorrindo me possas amar
e um dia eu velho, me digas que tão bem me queres!!!
 
 
 
 
(do autor Sérgio Moreira)


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