quarta-feira, 26 de junho de 2013

NOITES QUENTES! - Soneto.

Estão de volta as noites quentes
há longos meses não se sentiam
noites em brasa, noites ardentes,
como há muito assim, não se viviam!


E a brisa lá fora, corre célere e baixinha
cortando as trevas num remoinho de fervor,
tal como o bebé que ainda gatinha
sem medo conhecer, nem tão pouco pavor...


A hora é dos amantes, que deitados no leito,
em cama de ardor na noite estendida,
vivem as noites quentes no ventre, quentes no peito,


são Reis os amantes, em noite que jamais será esquecida!
Que calor lá fora, que tolda a razão,
palavras ardentes em noites tão quentes, que assim aquecem muito coração!
 
 
 
 
 
(do autor Sérgio Moreira)
 
 
 

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