sábado, 19 de outubro de 2013

A ÚLTIMA OBRA...

O título do post até poderia dar nome a um livro, mas não, não dá. Dá título a um post que retrata uma obra edificada em pleno Parque Verde, como a última executada sobre ordens e projectos do executivo da Junta de Freguesia cessante, liderado por Ezequiel Vale.
 
Está concluída a edificação da instalação do hangar para guarda de canoas utilizadas na prática desportiva de lazer, recreação e competitiva, no Rio Lima, na freguesia de Lanheses faltando no entanto o apetrechamento com mobiliário e equipamento, a preencher nos mandatos futuros, se é que assim a edilidade o vai entender realizar.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


Conforme se constata, nos trabalhos aprovados por vários organismos governamentais, existiram muito cuidados ambientais com a área em apreço. O local tendo vindo ao longo dos anos a beneficiar de intervenções com vista à disciplina do uso do solo, tendo sempre em consideração a defesa e salvaguarda dos valores naturais em presença e a recuperação e valorização ambiental do espaço em questão. Por isso, a estrutura instalada se trata de uma edificação em madeira e assente em estacaria, sem impermeabilização do solo, que enquanto recurso natural não foi alterado encontrando-se disponível para qualquer eventual utilização dado se tratar de implantação de uma estrutura amovível. Não existiram movimentações de terras que alterassem a topografia local existente e ou afectassem a fauna e flora.

Ao visitante e utente do Parque Verde, a arquitectura do hangar de canoagem lhe poderá fazer lembrar (não sabemos se foi essa a intenção) um local de depósito de milho, vulgo caniço, com uma espécie de eira no seu acesso, com irregularidades nas extremidades e ao jeito da solução encontrada no topo dos esteios na protecção dos grelhadores existentes mais a norte. Trata-se por isso de uma estrutura devidamente integrada num local e ambiente rural onde se colhe sobretudo milho e onde anualmente se realiza a Festa do Milheiral.

De referir e salientar que o projecto foi todo ele realizado por jovem lanhesense com formação em aquitectura e que impregnou neste projecto todo o seu saber adquirido ao longo dos anos de estudo e que resultou num belo edifício plenamente enquadrado com a paisagem, assim respeitando tradições, e mais elementares usos e costumes lanhesenses.

Uma marca que perdurará pelos tempos na paisagem lanhesense, identificativa de oito anos de um mandato que desagradando a muitos, é certo (não se agrada nunca a gregos e a troianos), de grosso modo marcou para sempre outros tantos e agradou amplamente à grande maioria dos lanhesenses.

 

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