quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Às voltas com a vespa velutina.

Numa daquelas caminhadas usuais que o autor do blogue costuma encetar pela veiga acompanhado dos seus peludos encontrou pelo caminho um pequeno ser, embora gigante para a sua classe familiar, descansando da assassina labuta diária que costuma desenvolver ou até preparando a sua morte, detendo-se longos minutos fotografando um exemplar daquela que é considerada uma das pragas dos tempos modernos aqui na zona norte de Portugal. A vespa velutina, ou asiática, como muitos a apelidam e que aos olhos do autor do blogue se revela um insecto dos mais fabulosos que se possam admirar, pese embora o terrível modus vivendi de tal criatura que tão mal tem vindo a infligir nas colmeias das nossas autóctones abelhas... e claro está, pelas leis da natureza, não devia estar a implantar-se como está nesta localização geográfica, tendo cá chegado por acção da mão humana! Típico!
 
O exemplar em questão não voava, presume então o autor do blogue que estaria já em agonia, precedida da morte, embora ainda se movimentando muito bem; pelo que se entreteve largos minutos fotografando este (desculpem a sinceridade dada a gravidade da situação que a presença deste insecto entre nós veio acalentar) fenomenal animal! É verdade! Fenomenal! Todo o corpo deste insecto alado foi provido pela mãe natureza para matar, corpo enorme e fusiforme denotando extrema força, asas extremamente longas, olhos gigantes implantados no lobo frontal da cabeça, umas tenazes de tamanho descomunal na sua mandíbula que por certo já infligiu muitos danos a imensas criaturas com a qual no seu caminho por ventura se atravessaram...
 
Uma autêntica máquina assassina feita pela natureza, não admira que um insecto destes devore em minutos um Louva-a-Deus, que tem o dobro do seu tamanho e é um dos mais terríveis em voracidade da grande família dos insectos e que entre nós é espécie autóctone.
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Infelizmente estão já bastante disseminadas por toda a região norte do país e não mentiria o autor do blogue se não afirmasse que no arbusto (Escova-de-garrafa) que ocorre em casa, pousam por dia muitos destes exemplares de vespa!
 
Talvez até no seu quintal esta espécie de vespa, caro leitor, se passeie pachorrentamente...
 
 

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