segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

(DES)ENCANTADO MUNDO BRANCO - A VIAGEM - 2.ª Parte.

Continuação...

As estradas forma feitas para serem desbravadas
foram feitas para serem conhecidas
descobrindo povoações localizadas,
em remotas zonas, zonas por vezes esquecidas...
 
(do autor Sérgio Moreira)



A viagem tinha de continuar e a viagem continuou. Ao microfone do colosso de dois andares, alguns dos participantes proferiram os seus discursos, leram poesias e prosas várias, o autor do blogue agradeceu como é hábito àqueles que deram apoio na organização deste passeios temáticos e em breve o colosso se detinha, como afirmado no post anterior, para que se efectuasse a pausa para reestabelecer os níveis de nicotina, cafeína, e um ou outro desejo que a gula ordenasse! No alto da autoestrada A7 junto a Fafe com tempo mesmo muito frio, se descansou por uns breves 30 minutos.
 
 
O colosso estacionado na área de serviço de Fafe.
 
 


 
 


 
 
 
 
 
 
 
 
Tempo do colosso se fazer à estrada de novo, já em plena A52 com destino a Chaves, onde o Encantado Mundo Branco se deteria por cerca de duas horas, para que se cumprissem os formalismos inerentes ao almoço e a consequente visita à cidade.
 
 
Tempo muito bom, mau para quem queria ver neve...
 
 
Entre várias cantorias, discursos citando Torga, da parte do amigo Paraíso de Sousa e o desenvolvimento ao microfone do colosso, da parte do autor do blogue, acerca da cidade de Chaves, a mítica e romana "Aquae Flaviae" era chegada a hora de almoço e a hora de visita à cidade. Preciosos momentos de tempo livre para apreciar a beleza de uma das mais fabulosas e belas cidades portuguesas, tão longe de tudo, mas ao mesmo tempo tão perto de nós, ela que se abria ali como uma virgem se abre para ser explorada, com as suas ruelas estreitas de belo casario típico transmontano e as suas varandas sensuais, com o castelo mandado erigir por el Rey D. Dinis, velando pela mesma, no alto de um promontório num imenso jogo de sedução com a ponte de Trajano sobre as águas do Tâmega que corriam céleres em direcção a Entre-os-Rios para desaguarem no imenso Douro. Digno de um postal, postal se fez, e assim foi Chaves retratada por uma multidão de setenta e um curiosos lanhesenses que lhe percorreram as entranhas!
 
 
  
 
 
 
 
 
 
Instrumento manejado durante séculos por homens somente, rodeado de belas lanhesenses... 
 
 
 
A princesa no local onde deveria estar o soldado...(risos).
 
 
 
Torre de menagem do Castelo de Chaves.
 
 
 
 Familiar com cenário a condizer...
 
 
Divertidos...
 
 
Agora com o autor do blogue na fotografia...
 
 
 
Para os que se queixam que o autor do blogue nunca aparece nas fotografias...(risos).
 


Cá está ele, Fuji em punho...
 
 
 
Em profundidade...quem apanhou o autor do blogue, apanhado foi depois pelo mesmo (risos)!
 
 
 
 
 
 
Adeus a Chaves...
 
 
 
Pausa para almoço. Dispersando-se o grupo, cada um escolheu o local, ou restaurante, que mais lhe aprouve e ao autor do blogue e generoso grupo que se manteve unido, coube em sorte e depois de escolha que se revelaria muito acertada, o restaurante Pensão Fátima, que a todos serviu um delicioso e abundante repasto a um preço quase, quase, a roçar o ridículo...
Servido com gastronomia típica de Chaves, ou seja genuínamente transmontana, não faltou uma suculenta sopa (só essa já encheu o vazio estômago do viajante mor) onde nadavam no líquido milhares de não menos suculentos legumes, nas entradas, à mesa, surgiram os tipícos pasteis de Chaves guarnecidos com suculenta tira de presunto e para prato principal, uns nacos saborosíssimos de lombo de porco acompanhados por batata embebida num frugal molho de rico sabor...se o autor do blogue referir o preço do repasto, tal como afirmava anteriormente, certamente o leitor vai dar grandes gargalhadas e certamente perceber que com tanta qualidade e abundância uma nota das vermelhas foi deveras um preço ridículo a pagar por tão frugal refeição. O autor do blogue dali saiu satisfeito e aconchegado, quem sabe até talvez, para uma semana!!!



Suculento prato de sopa.
 


Pastéis de Chaves...


 Pormenores no interior do restaurante.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pensão Fátima. Onde os minhotos foram pelos tansmontanos tão bem servidos e não fosse ocorrer um episódio lamentável, ao qual o autor do blogue não assistiu, tudo teria sido perfeito, foi no entanto muito bom; ao Zé, o autor do blogue deixa um grande abraço de agradecimento pela perfeita sugestão.


Se o autor do blogue, fome não sentia, ignorar, também não conseguiu ignorar, os petiscos que pelo seu olhar iam desfilando e satisfeito que estava o pecado da gula, era chegado o tempo de reunir as tropas, pois a viagem tinha de continuar...
 

 
 
 
 
 
 
Espanha era o destino, o destino se atingiria, tal era o planeado pelo autor do blogue, tal se concretizaria segundo a sua vontade...
 
 
Continua...
 

2 comentários:

  1. Ainda a procissão vai no ar... vamos lá, só mais um bcadinho e o autor do blog está quase a avistar terras de Espanha, calma ...

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    1. Devo depreender pelo sentido sarcástico das suas palavras, que não gostou de participar no (Des)Encantado Mundo Branco...Lamento qualquer situação, ou todas as, que a tenha ou a tenham, desagradado...

      Cumprimentos

      Sérgio Moreira

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