Termina Julho e assim com ele se encerra um ciclo negro e triste!
Talvez nada mais venha a ser como era dantes, ou mesmo que possa assemelhar-se, um amargo de boca, um vazio enorme, tal como um buraco negro que no espaço tudo suga, não permitirá que o seja na totalidade como outrora o foi!
Traves mestras de uma família, essas duas traves, agora caídas, deixam a construção insegura, trémula! Que novos alicerces se possam fundar, tendo como base o amor e a fidelidade entre membros da família.
Pelo menos, entre os membros mais novos! Este é o desejo que o autor do blogue deixa escrito, para os restantes meses deste ano trágico e para também, os restantes da vida, mais que certa, jamais será a mesma...
Uma das mais belas imagens
que possa ver humano olhar
amor e ternura, duas mensagens,
que castanhos olhos fazem lacrimejar.
Nada mais o mesmo será
vida e morte quem se compadeça
na mais bela imagem se perderá
quem em angústia as mãos passa pela cabeça.
Que o poeta não perca a cabeça
por nesta vida se sentir tão mortal
a angústia e a dor não permitam que aconteça
a maior fatalidade tornar-se imortal!
Porque em algum lado vai querer
de novo, vivos encontrá-los,
mil palavras trocar e manter
e de novo poder abraçá-los!
Então o maior bem será alcançado
e para todos haverá espaço,
imortais num retrato traçado
com o poeta morto, cada um lado a lado!
(do autor Sérgio Moreira)
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