segunda-feira, 29 de setembro de 2014

VOLTA ao DISTRITO - REGRESSO DO SSVSA ÀS GRANDES VIAGENS - 2.ª Parte

Continuação...

O Mercedes detinha-se agora em Os Baños, junto a um largo de beleza invulgar onde ocorrem gigantescos plátanos e onde numa placa se lê AQUAE QUERQUENNAE, ruínas do lendário acampamento romano que provia abrigo aos legionários que velavam pela segurança de bens e pessoas ao longo da via XVIII que ligava nos tempos de então duas importantes metrópoles, Bracara Augusta e Astorica Augusta, ou seja, em português e espanhol, Braga e Astorga.

Entre as ruínas do acampamento, o museu, passeatas pela via romana e quentes mergulhos no que resta das antigas termas, sim os romanos, eram civilização que dominavam na perfeição a água e lhe atribuíam grande e preciosa importância; estes viajantes passaram horas desfrutando e ao mesmo tempo aprendendo.  







No interior da Fundação Aquae Querquennae.




























Será venenoso, ali se gerou calorosa discussão!




Ruínas de Aquae Querquennae.

























Poço bem preservado até aos dias de hoje.





A caminho das termas pela antiga via romana.





Banhos de água a ferver! Quem deseja?





























A civilização romana, na altura, já possuía bastantes conhecimentos acerca da água e suas potencialidades, assim como nesta zona se aperceberam da grande actividade geológica que fervilha por baixa da crosta terrestre. Construíram aqui um grandioso complexo termal, aproveitando as águas que brotam para o exterior, a ferver do interior da terra.


As banheiras.


































Hora do regresso. Tempo para almoçar.




BOA DISPOSIÇÃO E MUITO CONVÍVIO COM O AUTOR DO BLOGUE.







































Após este alegre e são convívio, tempo de partir, tempo para nova viagem no tempo, desta feita abandonando os romanos à sua sorte (quase), para viajarem estes viajantes, pelos tempos dos Visigodos e visitar aquele que é o monumento mais bem conservado da Península Ibérica e o segundo da Europa, construído por estes povos bárbaros no segundo cartel do século VII, aquando da sua fixação na península e um dos raríssimos testemunhos da sua cultura, construção e arte, que ainda remanescem em perfeito estado de conservação. Tempo para visitar a igreja visigoda de Santa Comba de Bande. E saudar os habitantes desta aldeia, pois eles são o garante, perante o abandono a que as autoridades vetaram o monumento, que o mesmo se mantém no estado em que está! Afinal não é só em Portugal que em detrimento de tudo, só a economia importa...









Aqui descansaram os restos mortais de São Trocado, discípulo de Santiago de Compostela.









14 séculos de história!







































































Espanha ficaria para trás, em breve Portugal...


Continua...

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