sábado, 29 de novembro de 2014

ROMÂNTICO JARDIM

Quem se passeie pelos canteiros do jardim do Paço de Lanheses tem certamente a deliciosa sensação de retroceder um pouco no tempo e também no espaço, especialmente na zona afecta à entrada da propriedade! 

O autor do blogue tem a certeza de que se Eças, Camilos e outros tantos vultos da escrita portuguesa tivessem tido tal prazer, certamente uma novela sairia da pena dos mesmos! 

O Paço de Lanheses bem o merecia!

Imóvel histórico, onde no interior dos muros da propriedade se encontra também o monumental Pelourinho, catalogado como monumento nacional, o edifício não deixa ninguém indiferente quando ali se chegue, desde logo na fachada do muro de acesso ao terreiro onde se encontra implantado o imóvel, encimando arco de volta perfeita se mostra orgulhoso da sua historicidade, o brasão da família e, se o visitante olhar à esquerda, logo ali, depara-se com a magnífica capela, pertença também ela à família, somente aberta para ocasiões muito especiais.

Desta feita, o autor do blogue, encantado e não menos completamente rendido aos encantos desta magnífica propriedade, deteve um olhar mais prolongado pela zona jardinada, onde entre árvores de porte desmesurável, algumas delas autóctones, outras não, e canteiros onde abundam as espécies arbustivas de pequeno porte,  contrastando com a altivez das referidas anteriormente, humano olhar pasma perante beleza tanta!












Fabulosa frontaria da entrada!


Romântico enquadramento!














A capela familiar!


A cereja no topo do bolo, ou a jóia do coroa, como prefira o leitor; o Pelourinho, símbolo histórico de que em tempos idos Lanheses foi Vila concelhia!


Quando se sobe a escadaria onde abundam a mistura dos estilos barroco e neoclássico, espera o visitante, no alto da mesma escadaria, um homem de estatura elevada elegante no porte assim como na postura, dono de um cristalino olhar azul que atravessa o de quem o interpela, deveras agradável e não menos elegante também, no trato e, excelente conversador; esse homem é D. Lourenço d´Almada, herdeiro e filho da senhora Condessa d´Almada, que imputa mil cuidados à propriedade familiar de modo a que se preserve na integra toda a historicidade e tradição que a mesma encerra em si. 

O autor do blogue, lhe agradece aqui publicamente a autorização para que as fotografias pudessem ter sido sacadas e lhe agradece também, pelas longas e aprazíveis horas, "pondo a conversa em dia" que ambos ali  experimentaram num destes fins de semana passados. 

Para breve, nova visita...


2 comentários:

  1. Viva Caro Amigo Sérgio Moreira.
    Agradeço-lhe imenso a sua visita, que espero que se repita muitas mais vezes, e por este diálogo explicativo da mesma que além de estar muito bem escrita foi presenteado com um olhar seu extraordinariamente sensível e agradável aqui descrito, que advém da sua culta, inteligente e igualmente elegante pessoa.
    Bem-haja e um grande abraço de até breve, se Deus quiser, pois eu gostaria imenso de o dar pessoalmente de novo por muito tempo.
    D. Lourenço

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    1. Boa tarde D. Lourenço.

      Para mim não foi mais que um tremendo prazer privar bem de perto consigo. Terá esse abraço por muitas vezes e agradeço as palavras elogiosas para com a minha pessoa, ainda que as ache exageradas.

      Muito, muito agradecido pela sua simpatia.

      Sérgio Moreira

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