Há seis meses desaparecido
mas nunca esquecido,
meio ano já passado
desde esse dia amargurado!
Em que te vi os olhos fechar
e senti o teu último respiro,
o corpo pôde enfim descansar
e hoje aqui eu te admiro!
De joelhos prostrado
no cemitério, a terra senti,
e assim tão desesperado
senti de novo, ternura vinda de ti!
Aquela ternura
a que tão mal me habituaste
a tua última doçura
tal como sempre me apaparicaste...
Vives na minha lembrança
tremenda saudade, a tua criança...
(do autor Sérgio Moreira)
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