Oh...A Casa Grande da Meadela!
Memórias da minha infância
que assim eu via da minha janela
testemunho das tropelias de uma criança!
Floridos tempos que já lá vão
apesar da Casa Grande ali continuar,
saudosas corridas nos jardins da recordação
da Meadela, que em mim será sempre para recordar!
E naqueles jardins sumptuosos
um menino, entre verdes canteiros muito sorriu,
momentos outrora tão deliciosos
que o passar dos tempos não destruiu!
A Casa Grande da Meadela
a esta vida tem assistido
casa tão grande, branca e tão bela,
viu o menino, homem se fazer tão crescido!
Séculos de história em si encerra
entre brancos muros e brancas paredes
gerações pisaram aquela terra
ali se saciaram muitas sedes!
A Casa Grande ali continuará
ao Sol e contra os elementos,
nobre e monumental permanecerá
testemunha, no futuro, de outros eventos!
Um dia no menino o olhar cessará,
em ter a visão da Casa Grande,
no homem a ternura restará
e coisa alguma o fará, que nele a ternura assim abrande!
(do autor Sérgio Moreira)
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