Passada a noite em que o diabo anda à solta, noite em que em muitas portas e janelas se vêem as chamadas "Maias" penduradas, numa tentativa de afastar o "capeta" e seus desígnios, segundo reza a tradição, o autor do blogue decidiu partir em busca desta flor que ornamenta uma das espécies arbóreas mais abundantes do coberto vegetal neste país a giesta, autóctone e natural da paisagem portuguesa, outrora abundante pela margem do Lima, hoje em dia quase desaparecida do mesmo local!
Nesta altura de Maio cobre o país, ou parte dele, de um intenso e belo manto amarelo e, na tentativa de captar algumas boas fotografias, as poucas que o autor do blogue conseguiu avistar em Lanheses foram junto ao nó da autoestrada, no troço de estrada velha que ligava esta aldeia à aldeia de Meixedo.
Utilizada hoje em dia em jardins de cariz mais rústico, dão as flores deste arbusto lenhoso que pode chegar aos três metros de altura, ao mesmo jardim, um apelativo ar com a sua tonalidade amarela forte, deveras belo!
Quem por ventura se queira deliciar em observar a beleza que é, ver, toda uma encosta pejada de belo amarelo, dirija-se ao monte de S. Silvestre, em Cardielos e terá ali espectáculo digno de figurar perante o mais céptico dos olhares!
As que ocorriam em Lanheses junto à margem do Lima, ou foram queimadas, ocorrendo aqui e ali em seu lugar, pequenos nichos de vegetação queimada, com o seu triste tom ocre e escurecido característico, ou foram destruídas com as obras de requalificação da mesma margem!
Uma pena! São neste mês um belo espectáculo visual!
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