A religiosidade, ou, o carácter religioso não molda espírito e alma do autor do blogue, facto do qual não faz segredo, mas como a vida em sociedade a isso obriga, respeita profundamente mesmo que discordando, a crença e fé do próximo no divino e tudo aquilo com ele relacionado, pelo que um dos números desta festividade que a aldeia de Lanheses atravessa e mais lhe apraz fotografar, é sempre a Procissão de Velas, quando o andor com a imagem da Senhora de Fátima, desce pela estrada da Igreja até ao centro cívico, Largo Capitão Gaspar de Castro, secundado por um séquito de lanhesenses e alguns forasteiros também em plena demonstração de fé e respeito pelas divindades.
Aqui ficam no blogue vários registos desses solenes momentos, retratados em não menos solenes fotografias, captadas à luz natural que se fazia sentir na noite lanhesense, de impávidos e serenos rostos na enorme multidão que compunha a procissão.
Depois de passada a procissão.
Tão enorme multidão
seguindo em silêncio a branca Senhora
em murmúrios de oração
este povo assim ora!
(do autor Sérgio Moreira)
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