quarta-feira, 30 de setembro de 2015

TODOS OS BRAÇOS SÃO POUCOS! - Soneto

Termina assim Setembro
mês conotado com as vindimas
desde que como pessoa me lembro
entre verdes bagos e tintas rimas.

Nestas surge alguém especial
alguém que entre nós já não está
um ser amado e tão fenomenal
que os Deuses, quiseram do lado de lá.

E Baco triste se sentiu
por um dos braços da vindima perder
feliz, quem nas vindimas o viu

o homem, que demasiado cedo veio a falecer...
Levou-o Júpiter e todos os outros
quando Baco acha que para as vindimas, todos os braços são poucos!




( do autor Sérgio Moreira ao ver esta fotografia onde surge o seu pai nas vindimas em Meixedo)


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