terça-feira, 29 de setembro de 2015

UMA NOVA MARGEM, NUM VELHO RIO!

Pé ante pé, peludos a correr,
beleza no olhar a permanecer...
Uma nova margem, num velho rio,
que se mantenha assim anos a fio...

(do autor Sérgio Moreira)

É assim que começa este post, aqui no blogue! Realmente a margem do Lima correspondente à zona geográfica da aldeia de Lanheses, mudou e mudou para muito melhor. Depois da vastíssima obra a que esteve sujeita, o tradicional amontoado de silvas e outras ervas daninhas deram lugar a áreas bem tratadas onde abundam o plantio de espécies de árvores autóctones, com especial destaque para os amieiros e bétulas que por toda a margem, bem alinhados, vão agora ocorrendo.

Era já tempo de Lanheses e a sua população, fazerem as "pazes" com o rio e este "ser de novo devolvido à aldeia e suas gentes" que olhavam a sua margem de rio com desdém, dado o avançado estado de degradação a que a Mãe Natureza sujeitou estas terras, que passaram por períodos de grande provação e fortíssima erosão!

Com área pedonal apropriada, para todos aqueles que apreciam uma caminhada ou uma corrida e com o caminho, desde o cais de embarque onde repousa o Água-arriba e demais embarcações companheiras até à zona da ponte sobre o Lima, outrora em terra agora em calceta, hoje em dia é um verdadeiro prazer passear por aquelas paragens, dada a profunda lavagem de cara a que aquele trecho de margem foi sujeito. Acabaram os grandes charcos de água e de lama que se formavam no caminho da veiga, pelo menos para quem segue o trecho atrás referido!

Espera muito sinceramente, o autor do blogue, que os diques de pedras que ali se construíram consigam reter a fúria das águas nos longos e rigorosos Invernos quando mais se faz sentir o efeito de erosão e que obra como esta, se mantenha assim pelos tempos e tempos, mesmo de antemão sabendo, o autor do blogue, o quão caprichosa é a natureza!



Um prazer...





Aí está um objecto que não deveria estar submerso...Assim não vamos lá, meus caros!



Humanas mãos desfizeram (ou o tentam agora) e reparam o mal que ali foi perpetrado há tempos muito idos por não menos humanas mãos, quando sob estas águas se extraíram milhares ou mesmo milhões de metros cúbicos de areia, transportada em centenas de camiões, desassoreando em larga escala o leito do rio, transformando-o no perigo que hoje em dia, em pleno século XXI, se sabe que é!

Oxalá estas obras tragam alguma dignidade a um trecho de rio que foi no passado (não muito longínquo) tão mal tratado...

A todos os envolvidos o autor do blogue deixa um voto de congratulação, muito em especial ao anterior executivo da Junta de Freguesia que despoletou toda esta mais que justificada pretensão e ao actual, por ter dado a não menos mais que merecida continuação!


P.S. - Em breve reportagem alargada sobre este tema, aqui o blogue.

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