segunda-feira, 28 de setembro de 2015

VERMELHAS BAGAS - Soneto

Os anos vão assim passando
e eu feliz vendo-te crescer
e tu a mim maravilhando
por bolinhas vermelhas em ti já ver.

Plantado por carinhosas mãos
mãos próximas, que são as minhas,
como se unem as dos irmãos
entre vermelhas bagas e verdes folhinhas.

Oxalá cresças pelos anos e anos 
numa grande árvore te venhas a transformar
e que outros, como eu humanos,

te possam um dia admirar.
Entre vermelhas bagas e verdes ramos
humano olhar ó Azevinho, venhas tu a consolar!








(do autor Sérgio Moreira)

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