Não sou pai de coisa alguma
nem tão pouco de alguém pai
propriedade minha, nenhuma,
e a tristeza assim em mim cai!
Porque queria ser pai de algo
queria ser pai de alguém
pelos campos correr como um galgo
desenfreado, não por ser pai de ninguém.
Resta-me a melancolia
ao lembrar meu velho pai
e toda a sua sabedoria
que ainda hoje a minha atrai
transmitida nesta poeia
que da minha alma melancólica se esvai!
(do autor Sérgio Moreira)
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