terça-feira, 3 de maio de 2016

UM DIA TODAS AS NOITES, NOITES FOSSEM DE VINTE GRAUS - Soneto.

Vinte graus! Que noite quente!
E corre uma brisa pelo ar,
acatada por amarelado pungente
na pele a cicatrizar.

Um dia todas as noites,
noites fossem de vinte graus,
e assim quentes açoites
bafejassem nossos saraus!

Quentes como estas noites
que surgem no mês de Maio
e os tais quentes açoites

nos queimem como queima um raio
por entre quentes e frias noites
nos lençóis da noite, quero ser o teu lacaio!




(do autor Sérgio Moreira)


Sem comentários:

Enviar um comentário