Vinte graus! Que noite quente!
E corre uma brisa pelo ar,
acatada por amarelado pungente
na pele a cicatrizar.
Um dia todas as noites,
noites fossem de vinte graus,
e assim quentes açoites
bafejassem nossos saraus!
Quentes como estas noites
que surgem no mês de Maio
e os tais quentes açoites
nos queimem como queima um raio
por entre quentes e frias noites
nos lençóis da noite, quero ser o teu lacaio!
(do autor Sérgio Moreira)
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